A manhã de quinta-feira, 30, último dia do Retiro Espiritual do Clero da Diocese de São João del-Rei, começou com o canto e a oração do ofício de Laudes, na Capela do Santíssimo, desta vez, a cargo da Forania de São João del-Rei.
Em seguida, todos os sacerdotes partiram para mais um encontro com o pregador e orientador espiritual do retiro, Dom Serafim, na sala de conferências. No local, onde muitas reflexões foram trocadas e vivenciadas, Dom Serafim proferiu a pregação sobre a o valor da Ternura de Maria, a mãe de Jesus. Com este momento, completou-se a proposta temática do retiro “Ternura e Misericórdia de Deus”.
Às 11h, deu-se início a celebração da Santa Missa de encerramento, presidida pelo Arcebispo Emérito de Belo Horizonte, Dom Serafim. Durante sua homilia, o arcebispo reforçou a missão dos sacerdotes e da Igreja, no que se refere ao seguimento da ternura e a misericórdia de Deus nas comunidades paroquiais.
Uma terna homenagem do Clero diocesano a Dom Serafim, após a celebração da Santa Missa, e um almoço carinhosamente preparado pelas Irmãs Salesianas do Retiro das Rosas, encerrou o evento no distrito de Cachoeira do Campo, em Ouro Preto (MG).
*Confira as fotos logo após a leitura da carta de agradecimento do clero.
AGRADECIMENTO OFICIAL dos Presbíteros de São João del-Rei a Dom Serafim Fernandes e a todos que colaboraram com orações ou ações pelos bons frutos do Retiro 2011.
*Trechos da carta do Padre Saulo José Alves, pároco da Paróquia N.S. da Conceição, Conceição da Barra de Minas.
"Nosso convívio nestes dias de Retiro Espiritual fez ainda mais consolidar a amizade e a fraternidade, a desaguar no comprometimento com a unidade presbiteral e colocando-se como resposta de nossa consagração.
Objetivamos fazer desta oportunidade momento de gratidão a todos quantos engendraram esforços para a eficácia deste pleito, que nos conduziu a uma parada, oportunizando-nos penetrar no âmago de nossos corações, através do silêncio e da sinceridade, que nos conduziram às mais profundas reflexões.
Nossos agradecimentos a esta casa, na pessoa da Irmã Rossita, pela ternura com que nos acolheu esta vez mais, proporcionando-nos conforto inquestionável, com destaque à limpeza da casa, ao variado e farto cardápio, tudo oferecido comedidamente, mas com muito gosto. O toque especial se manifestou pela agradável experiência e cortesia que arquitetaram um ambiente de silêncio para oração e reflexão.
Mais uma vez se consolida o gesto agradável, simpático e carinhoso de nosso estimado Bispo, manifestado pela alegria de estar com seus padres, concitando todos a um inequívoco aprofundamento para a prática pastoral. A esse gesto paternal temos de agradecer, pois o compreendemos como emanação da bondade e da humildade do coração de um Pai, que propiciou motivos para a reflexão e para a oração. Nossos agradecimentos, nosso respeito e a confirmação de nossa fidelidade a Dom Célio.
Desejamos enfatizar a alegria do encontro de tantos Presbíteros, que, juntos, pudemos experienciar o jeito de viver dos apóstolos, isto é, o jeito de Jesus, com uma profunda avaliação de nosso ministério presbiteral. Isso só pôde acontecer, pelo primor das celebrações que enfatizaram nossa espiritualidade, numa postura de conformar-nos ao mistério da Cruz de Cristo. Assim, desejamos que essa experiência não caduque, para que nossa união não seja dissipada, mas fortificada, de modo que celebremos a nossa vida e vivamos o que celebramos.
Eminentíssimo Sr. Cardeal Dom Serafim Fernandes. O Clero de São João del-Rei foi privilegiado pelo denodo da vasta seara teológica, profunda espiritualidade e larga experiência de vida de V.Em.ª.
Já mesmo antes da proposta de V.Em.ª para estabelecimento do tema deste Retiro, como que por Providência, já o sentíamos com antecipação, ao nos preparar para a viagem, no domingo anterior.
Compreendemos toda sua ternura para com Deus e toda a ternura de Deus no lema de V.Em.ª:
SERAPHIM JUXTA EUM! (Um Serafim junto de Deus!)
As palavras primeiras de V.Em.ª, D. Serafim, ao mesmo tempo que nos surpreenderam, foram para nós o alicerce para as reflexões que sucederiam no decorrer de suas palestras: não há retiro bonito, nem pregador bom. Existe aquele que se abre e permite que Deus penetre ao fundo do coração de cada um, com uma interrogação e como resposta.
V.Em.ª delineou e fez de cada momento o que propôs inicialmente: fazer de suas pregações momento de profundo afeto e de profunda alegria. Procurou buscar o aprofundamento através da esperança, do amor e do agradecimento, fazendo deste Retiro um momento de Deus, um momento da graça.
Através de interrogações tantas, definiu o tema: TERNURA E MISERICÓRDIA, concitando-nos à decisão de permitir deixar-nos ser conduzidos ao deserto, como Oséias, para que Deus fale aos nossos corações.
Assim, fomos levados ao encontro de nós mesmos, pois já assim se dá o encontro com a ternura. Diante dessa afirmação, conclui-se que o essencial da vida de Jesus Cristo é ternura e misericórdia. Por isso, só seremos bons pastores se tivermos a ternura como ingrediente em nossa vida. Afinal, onde encontrar a ternura em nós? Ora, sendo a ternura um dom de Deus, basta abrir os olhos e a encontraremos tanto na criança quanto no criminoso.
A vida de V.Em.ª é esta exacerbação de ternura. Permita-nos interpretar sua doação àquela mulher do hospital, lembra-se?!, a da doação de sangue:
SERAPHIM JUXTA EAM! (Um Serafim junto dela!)
Naquele momento, V.Em.ª fez realizar-se a ternura, como consolidação da ternura misericordiosa de Jesus Cristo. A experiência de família que nos transmitiu foi de tamanha importância que nos levou a concluir que é na família o lugar mais profundo da ternura.
Na comoção, no beijo da criança, no carinho familiar, no cuidado com nós mesmos e com os outros, no afeto doce e delicado, em tudo isso se projeta a ternura que deve ser distanciada da afetação, do sentimentalismo, da fraqueza, já que é força e sinal de maturidade.
Há que se concluir, então, que ternura enfeita a cruz de cada dia, que é caminho, e nos desafia a ser a representação da ternura de Deus. Afinal, ternura começa o amor, nele se aprofunda e se prolonga. É fé agradecida e celebrante, de tal modo que seja viva na Igreja, faça do Evangelho de Jesus Cristo verdadeiro amor, impedindo-nos de viver a caridade no seu aspecto mínimo, pois sem a ternura teremos um cristianismo medíocre.
A ternura nos leva a amar profundamente e nos ensina a não considerar os outros como objeto, mas nos conduz ao transbordamento na pessoa de Jesus Cristo. A ternura salvará o mundo (Dostoievsk). A não-ternura proporciona a morte.
De tudo isso, V.Em.ª nos leva à reflexão da ternura em Jesus de Nazaré e de Jesus de Nazaré. Daí, a compreensão de que seremos tanto mais felizes quanto mais possuirmos a ternura de Jesus no nosso agir humano, tornando-nos próximos dos marginalizados e sofredores. Assim vivendo, sairemos de nossa pequenez para nos tornarmos mais ricos.
A V.Em.ª, Dom Serafim, o nosso abraço, o nosso respeito, o nosso agradecimento, pedindo que nos abençoe a todos.
Dom Serafim, SIT SERAPHIM JUXTA NOS!
Seja um Serafim junto de nós!”
30/06/11
Fotos: Padre Rondineli Cristino
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br
Em seguida, todos os sacerdotes partiram para mais um encontro com o pregador e orientador espiritual do retiro, Dom Serafim, na sala de conferências. No local, onde muitas reflexões foram trocadas e vivenciadas, Dom Serafim proferiu a pregação sobre a o valor da Ternura de Maria, a mãe de Jesus. Com este momento, completou-se a proposta temática do retiro “Ternura e Misericórdia de Deus”.
Às 11h, deu-se início a celebração da Santa Missa de encerramento, presidida pelo Arcebispo Emérito de Belo Horizonte, Dom Serafim. Durante sua homilia, o arcebispo reforçou a missão dos sacerdotes e da Igreja, no que se refere ao seguimento da ternura e a misericórdia de Deus nas comunidades paroquiais.
Uma terna homenagem do Clero diocesano a Dom Serafim, após a celebração da Santa Missa, e um almoço carinhosamente preparado pelas Irmãs Salesianas do Retiro das Rosas, encerrou o evento no distrito de Cachoeira do Campo, em Ouro Preto (MG).
*Confira as fotos logo após a leitura da carta de agradecimento do clero.
AGRADECIMENTO OFICIAL dos Presbíteros de São João del-Rei a Dom Serafim Fernandes e a todos que colaboraram com orações ou ações pelos bons frutos do Retiro 2011.
*Trechos da carta do Padre Saulo José Alves, pároco da Paróquia N.S. da Conceição, Conceição da Barra de Minas.
"Nosso convívio nestes dias de Retiro Espiritual fez ainda mais consolidar a amizade e a fraternidade, a desaguar no comprometimento com a unidade presbiteral e colocando-se como resposta de nossa consagração.
Objetivamos fazer desta oportunidade momento de gratidão a todos quantos engendraram esforços para a eficácia deste pleito, que nos conduziu a uma parada, oportunizando-nos penetrar no âmago de nossos corações, através do silêncio e da sinceridade, que nos conduziram às mais profundas reflexões.
Nossos agradecimentos a esta casa, na pessoa da Irmã Rossita, pela ternura com que nos acolheu esta vez mais, proporcionando-nos conforto inquestionável, com destaque à limpeza da casa, ao variado e farto cardápio, tudo oferecido comedidamente, mas com muito gosto. O toque especial se manifestou pela agradável experiência e cortesia que arquitetaram um ambiente de silêncio para oração e reflexão.
Mais uma vez se consolida o gesto agradável, simpático e carinhoso de nosso estimado Bispo, manifestado pela alegria de estar com seus padres, concitando todos a um inequívoco aprofundamento para a prática pastoral. A esse gesto paternal temos de agradecer, pois o compreendemos como emanação da bondade e da humildade do coração de um Pai, que propiciou motivos para a reflexão e para a oração. Nossos agradecimentos, nosso respeito e a confirmação de nossa fidelidade a Dom Célio.
Desejamos enfatizar a alegria do encontro de tantos Presbíteros, que, juntos, pudemos experienciar o jeito de viver dos apóstolos, isto é, o jeito de Jesus, com uma profunda avaliação de nosso ministério presbiteral. Isso só pôde acontecer, pelo primor das celebrações que enfatizaram nossa espiritualidade, numa postura de conformar-nos ao mistério da Cruz de Cristo. Assim, desejamos que essa experiência não caduque, para que nossa união não seja dissipada, mas fortificada, de modo que celebremos a nossa vida e vivamos o que celebramos.
Eminentíssimo Sr. Cardeal Dom Serafim Fernandes. O Clero de São João del-Rei foi privilegiado pelo denodo da vasta seara teológica, profunda espiritualidade e larga experiência de vida de V.Em.ª.
Já mesmo antes da proposta de V.Em.ª para estabelecimento do tema deste Retiro, como que por Providência, já o sentíamos com antecipação, ao nos preparar para a viagem, no domingo anterior.
Compreendemos toda sua ternura para com Deus e toda a ternura de Deus no lema de V.Em.ª:
SERAPHIM JUXTA EUM! (Um Serafim junto de Deus!)
As palavras primeiras de V.Em.ª, D. Serafim, ao mesmo tempo que nos surpreenderam, foram para nós o alicerce para as reflexões que sucederiam no decorrer de suas palestras: não há retiro bonito, nem pregador bom. Existe aquele que se abre e permite que Deus penetre ao fundo do coração de cada um, com uma interrogação e como resposta.
V.Em.ª delineou e fez de cada momento o que propôs inicialmente: fazer de suas pregações momento de profundo afeto e de profunda alegria. Procurou buscar o aprofundamento através da esperança, do amor e do agradecimento, fazendo deste Retiro um momento de Deus, um momento da graça.
Através de interrogações tantas, definiu o tema: TERNURA E MISERICÓRDIA, concitando-nos à decisão de permitir deixar-nos ser conduzidos ao deserto, como Oséias, para que Deus fale aos nossos corações.
Assim, fomos levados ao encontro de nós mesmos, pois já assim se dá o encontro com a ternura. Diante dessa afirmação, conclui-se que o essencial da vida de Jesus Cristo é ternura e misericórdia. Por isso, só seremos bons pastores se tivermos a ternura como ingrediente em nossa vida. Afinal, onde encontrar a ternura em nós? Ora, sendo a ternura um dom de Deus, basta abrir os olhos e a encontraremos tanto na criança quanto no criminoso.
A vida de V.Em.ª é esta exacerbação de ternura. Permita-nos interpretar sua doação àquela mulher do hospital, lembra-se?!, a da doação de sangue:
SERAPHIM JUXTA EAM! (Um Serafim junto dela!)
Naquele momento, V.Em.ª fez realizar-se a ternura, como consolidação da ternura misericordiosa de Jesus Cristo. A experiência de família que nos transmitiu foi de tamanha importância que nos levou a concluir que é na família o lugar mais profundo da ternura.
Na comoção, no beijo da criança, no carinho familiar, no cuidado com nós mesmos e com os outros, no afeto doce e delicado, em tudo isso se projeta a ternura que deve ser distanciada da afetação, do sentimentalismo, da fraqueza, já que é força e sinal de maturidade.
Há que se concluir, então, que ternura enfeita a cruz de cada dia, que é caminho, e nos desafia a ser a representação da ternura de Deus. Afinal, ternura começa o amor, nele se aprofunda e se prolonga. É fé agradecida e celebrante, de tal modo que seja viva na Igreja, faça do Evangelho de Jesus Cristo verdadeiro amor, impedindo-nos de viver a caridade no seu aspecto mínimo, pois sem a ternura teremos um cristianismo medíocre.
A ternura nos leva a amar profundamente e nos ensina a não considerar os outros como objeto, mas nos conduz ao transbordamento na pessoa de Jesus Cristo. A ternura salvará o mundo (Dostoievsk). A não-ternura proporciona a morte.
De tudo isso, V.Em.ª nos leva à reflexão da ternura em Jesus de Nazaré e de Jesus de Nazaré. Daí, a compreensão de que seremos tanto mais felizes quanto mais possuirmos a ternura de Jesus no nosso agir humano, tornando-nos próximos dos marginalizados e sofredores. Assim vivendo, sairemos de nossa pequenez para nos tornarmos mais ricos.
A V.Em.ª, Dom Serafim, o nosso abraço, o nosso respeito, o nosso agradecimento, pedindo que nos abençoe a todos.
Dom Serafim, SIT SERAPHIM JUXTA NOS!
Seja um Serafim junto de nós!”
30/06/11
Fotos: Padre Rondineli Cristino
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br
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