segunda-feira, 11 de julho de 2011

São João del Rei ganha mais um bispo emérito

Desde o dia 15 de maio deste ano, a Diocese de São João del-Rei passou a contar com a presença de mais um Bispo Emérito entre nós. Nesta entrevista exclusiva, concedida ao nosso Portal Diocesano (PD), Dom Diogo Reesink (DD) - Bispo Emérito de Teófilo Otoni (MG) -, fala sobre diversos assuntos, como: a descoberta da vocação sacerdotal, a chegada ao Brasil, a experiência marcante ao longo da vida, a ligação com Dom Célio e Dom Waldemar e ainda sobre as expectativas quanto a esta nova etapa de sua vida aqui em nossa diocese. Dom Diogo, de nacionalidade holandesa, comemora duas datas importantes neste mês. Seu aniversário sacerdotal, dia 15, e o natalício, dia 28.

Confira!

PD - Quando e como o senhor teve a certeza de que seguiria a vida como sacerdote?

DD – Aos 11 anos. Eu fazia parte de uma paróquia franciscana no sul da Holanda, região onde eu e meus 10 irmãos fomos criados pelos nossos pais. Muito novo eu já participava do Coral de Meninos na igreja. Naquela época, 1945, antes do Concílio Vaticano II, toda a Missa era celebrada e cantada em Latim. Meu envolvimento e interesse foram aumentando, até que os frades e as irmãs da paróquia perceberam que eu poderia me tornar um sacerdote. Meus pais também sempre apoiaram.


PD – Em que ano e por qual motivo se deu a vinda do senhor para o Brasil?

DD – Foi em 1955. Desembarquei no Rio de Janeiro para seguir viagem até a pequena cidade de Daltro Filho (RS), município onde estudaria Filosofia.


PD – Ao longo destes anos de caminhada na evangelização, qual imagem, fato ou momento mais lhe marcou?

DD – Foi o período que estive como pároco da Paróquia de Santa Isabel e Capelão do Sanatório da cidade de Betim (MG), em 1984. Para mim, foi muito difícil despedir-me deles para tomar posse como 2º Bispo da Diocese de Almenara, em 1989.


PD – O senhor já conhecia ou havia estado em São João del-Rei?

DD – Já sim, em 1963. Estive aqui na cidade pela primeira vez para cumprir a missão de auxiliar o Frei Seráfico nas atividades do Colégio Interno que existia no município.


PD – Como surgiu o convite para retornar a cidade, já que, recentemente, o senhor era Bispo da Diocese de Teófilo Otoni (MG)?

DD – Através de contatos junto a Dom Célio e a Frei Jaime, pároco da paróquia de São Francisco de Assis. Estou bastante satisfeito em poder reencontrar amigos e alunos franciscanos aqui em São João del-Rei.


PD – Quais são as funções do Bispo Emérito?

DD – Trata-se de uma nobre função designada aos bispos que já prestaram muitos anos oficiais de serviços ao reino de Deus. Estou aqui para colaborar no que nosso Bispo Dom Célio e as paróquias precisarem.


PD – O senhor já conhecia Dom Célio e Dom Waldemar? Já se reuniram desde sua chegada à cidade?

DD – Conheci Dom Célio no Seminário Maior/Convento Santo Antônio, em Divinópolis, no ano de 1967, por ocasião dos estudos de Teologia naquela cidade. Já Dom Waldemar, tive a oportunidade de conhecê-lo em 1998, por ocasião de sua sucessão na Diocese de Teófilo Otoni. Recentemente, nos encontramos na Catedral do Pilar em virtude do aniversário natalício de Dom Waldemar comemorado dia 23 de junho.


PD – Gostaria de deixar uma mensagem para o clero e para os leigos da Diocese de São João del-Rei?

DD – Sim. “Tô chegando ... para servir, ajudar”, descontraiu. Já até celebrei em algumas paróquias, como as de São Francisco e do Sr. Bom Jesus de Matosinhos. Quanto aos leigos, saibam que estou à disposição de todos.

* Entrevista concedida na manhã de quinta-feira, 7 de julho, no escritório do DEDICOM (Departamento Diocesano de Comunicação).

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