Na noite de ontem, quarta feira, dia 20 , a Catedral do Pilar de São João del-Rei esteve lotada. Pessoas de todas as idades, são-joanenses, visitantes e turistas, todos em silêncio, acompanharam por duas horas o Ofício de Trevas. A tradição tem mais de duzentos anos e São João del-Rei faz questão de mantê-la, sendo a única cidade do Brasil e do mundo, a preservá-la, quase do mesmo jeito como era realizada no período colonial.
Musicalmente, o Ofício de Trevas é uma cerimônia muito sofisticada e rica. Os cantos gregorianos fazem lembrar a oração dos monges nos conventos nos tempos medievais; os responsórios barrocos revelam o requinte e o esplendor do tempo do ouro e a música peculiar, só executada nestes ofícios, cheia de curvas e espirais, alegoricamente bem pode ser considerada a face "rococó" da sonoridade de São João del-Rei.
O Ofício de Trevas é uma liturgia densa, dramática. Todo cantado, reúne leituras, lamentações, comentários, salmos, orações e responsórios, dispostos em duas partes sequenciais - Matinas e Laudes. À medida que a cerimônia vai transcorrendo, as luzes da igreja, tanto os lustres quanto as velas, vão sendo apagadas até que, alcançada a escuridão, os fiéis batem com força os pés no chão, para lembrar a morte e a ressurreição de Jesus.
Musicalmente, o Ofício de Trevas é uma cerimônia muito sofisticada e rica. Os cantos gregorianos fazem lembrar a oração dos monges nos conventos nos tempos medievais; os responsórios barrocos revelam o requinte e o esplendor do tempo do ouro e a música peculiar, só executada nestes ofícios, cheia de curvas e espirais, alegoricamente bem pode ser considerada a face "rococó" da sonoridade de São João del-Rei.
O Ofício de Trevas é uma liturgia densa, dramática. Todo cantado, reúne leituras, lamentações, comentários, salmos, orações e responsórios, dispostos em duas partes sequenciais - Matinas e Laudes. À medida que a cerimônia vai transcorrendo, as luzes da igreja, tanto os lustres quanto as velas, vão sendo apagadas até que, alcançada a escuridão, os fiéis batem com força os pés no chão, para lembrar a morte e a ressurreição de Jesus.
Texto de Antônio Emilio da Costa
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